segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vida Longa ao Rock Nacional...


O que esperar de uma banda de rock brazuca com 25 anos de altos e baixos na estrada e que da formação original só ficou o vocalista?
Foi com esta indagação que me dirigi ao Centro de Eventos de PG, na quinta-feira (02/12), para mais uma noite da 21ª München Fest. A última vez que estiveram por aqui e que acompanhei um show deles foi na época do Acústico MTV em 2005. Muito antes disso, lembro de um show no Ginásio de Esportes Oscar Pereira em 1989, com a formação clássica da banda.
Já de início, o costumeiro cartão de visitas com Zoraide mostrou que banda vinha com aquela  “pegada rocker". O que se seguiu foi uma seqüência de hits, pontuada por alguns momentos inesperados, como Ricota (fora do set list original, pedida pelos fãs locais) e os covers já devidamente incorporados pela banda, como Sheena is a punk rocker (Ramones), Paranoid (Black Sabbath), Should I stay or should I go? (The Clash), Até quando esperar (Plebe Rude).
Depois de cerca de 1h40min de show, o ‘hino’ Nós vamos invadir sua praia encerrou a noite mais ‘rockeira’ desta edição da festa.
E a resposta da pergunta inicial do post... Sim, o cinquentão Sr. Roger Rocha Moreira nunca esteve entre os melhores vocalistas do rock nacional, mas como autor de praticamente 100% das músicas do Ultraje aliado a competência da bateria nervosa de Bacalhau (ex Little Quail e Rumbora), a guitarra elegante de Marcos Kleine (Vega) e um dos maiores baixistas do rock nacional em todos os tempos, o mito Mingau (ex Ratos de Porão, Inocentes, 365), a banda (que sempre fez um som alegre e debochado) ainda é capaz de divertir (e muito) os amantes do bom e velho rock nacional dos 80’s.


“Se a gente tá assim, comendo capim é porque a gente quer... E se não quiser, nós somos livres... Independente Futebol Clube...”

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