sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo !


São os Desejos do Entrelinhas e Espaços para TODAS as Amigas e Amigos do Blog... Até 2011...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Amor Perfeito

Nada como a chegada das férias, não é mesmo? Esse período tão aguardado o ano todo, sejam elas escolares, profissionais ou somente uns dias ‘esticados’ entre Natal e Ano Novo...
Só que, às vezes, a nossa inspiração para escrever também entra em férias...
Entretanto, hoje vou falar de um dos meus assuntos preferidos... música, ‘of course’...
Eu poderia escrever algumas milhares de palavras sobre os (maus) rumos da música nos últimos anos, mas isso fica para um outro post...
Quero comentar sobre os especiais musicais de final de ano. Sim, já tivemos ótimos... em outras épocas, é bem verdade...
E nesse ano? Vamos considerar apenas o que tem rolado nas chamadas ‘tvs abertas’... Sem falar, também, dos especiais do tipo ‘show da virada’, com aquele, digamos ‘ecletismo’ todo...
Enfim, diante de algumas (poucas) opções, assisti a alguns... outros não lembrei quando seriam e ainda alguns outros ‘preferi esquecer’ que estavam previstos...
Gostei muito do Canções de Amor do Oswaldo Montenegro, apresentado pela Gazeta na noite de domingo (26/12)... Pela simplicidade do show feito apenas por ele e a musicista Madalena Salles... Show que, aliás, eu tive o prazer de assistir ao vivo, em agosto, aqui na cidade.
Mas, o motivo que me levou a escrever este post, foi mesmo o show do Roberto Carlos em Copacabana na noite de Natal... Tudo bem que ele já faz isso desde 1974... Porém, desde o ano passado, todo mundo tem comemorado os “50 anos de carreira do Rei”... E, devo confessar, gosto de mais ou menos uns 20 anos dessa trajetória aí; para ser mais exato a parte que vai do meio dos anos 60 até a primeira metade dos anos 80... Tem muita coisa boa neste período, depois (com raras exceções ‘aqui e ali’) virou sempre ‘mais do mesmo’...
E foi por tudo isso que decidi postar algo do Roberto Carlos...
Escolhi esta música por várias razões combinadas...
Porque acho uma bela canção pop... Porque no show de sábado ele comentou sobre o sucesso que ela fez na voz da Claudia Leitte... Porque ela foi gravada originalmente por ele em 1986, justamente quando ‘fecha o ciclo criativo’ que comentei acima... Porque acho que foi a primeira vez que ele gravou alguma coisa da dupla Sullivan & Massadas (que dominava o cenário musical na época, cada 10 músicas de sucesso gravadas por artistas brasileiros, ao menos umas 8 eram da dupla) e ainda em parceria com os músicos e arranjadores Robson Jorge e Lincoln Olivetti... Outro motivo é que essa música já ‘virou’ pagode, sertaneja, axé, forró, eletrônica.. já foi cantada inclusive em espanhol e inglês... e sempre com grande repercussão e sucesso...
E, também, porque ao ouvi-la me deu vontade de escrever... mesmo estando com minha inspiração (literalmente) em férias...

“Fecho os olhos... Sinto falta de você... Anjo bom...”
Boa Noite Inspiração...




Fecho os olhos pra não ver passar o tempo
Sinto falta de você
Anjo bom, Amor Perfeito no meu peito, sem você não sei viver...

Vem, que eu conto os dias conto as horas pra te ver
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...

Os segundos vão passando lentamente, não tem hora pra chegar
Até quando te querendo, te amando
Coração quer te encontrar...

Vem, que nos seus braços esse amor é uma canção
E eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...

Eu não vou saber me acostumar sem sua mão pra me acalmar
Sem seu olhar pra me entender,
Sem seu carinho, Amor, sem você...

Vem me tirar da solidão... Fazer feliz meu coração
Já não importa quem errou... O que passou, passou
Então vem...
Vem...
(Michael Sullivan / Paulo Massadas / Lincoln Olivetti / Robson Jorge)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Além das Entrelinhas e Espaços...

Hoje vou falar um pouco sobre o Blog...
Sempre gostei muito de ler... Desde histórias em quadrinhos, revistas, jornais, livros... até textos na internet.
Gosto também de ler as coisas que as pessoas escrevem em seus blogs e, sempre que possível, volto a alguns que me chamam mais a atenção ou que me identifico com seus conteúdos e acabo por acompanhar um ou outro... como é o caso do (Entre Parênteses) da minha Amiguinha Jéssica.
Por outro lado, como escrevi lá no primeiro post, não estou tão certo que nossos escritos sejam relevantes para outras pessoas... Mas, ao amadurecer a ideia de fazer meu próprio blog, percebi que podemos escrever para nós mesmos, sem pensar que alguém vai ler... Pois, como diria Lulu Santos: “é uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer...”
Mas, devo confessar, acabei me surpreendendo... Algumas pessoas acabam se identificando com nossas próprias idéias, quando compartilhadas.
Em poucos dias, já ganhamos até uma seguidora (thanks, Bah).
Algumas pessoas já me perguntaram por que o blog tem este nome... outras entendem que é Entre Linhas (separado) e Espaços... Eu acho muito legal isso... cada um pode ‘criar’ suas próprias impressões...
Gosto de brincar com a ideia de que tudo que escrevemos sempre está ‘emoldurado’ entre linhas (escritas) e espaços (em branco)... assim como a música (uma das minhas maiores paixões) que é representada em partituras compostas de... linhas e... espaços...
Na verdade, quando decidi viver essa experiência de ‘externalizar’ alguns fragmentos pessoais, precisava de um nome que fosse representativo para o que pretendia...
Tenho uma Amiga muito querida que sempre diz que eu escrevo as coisas nas “entrelinhas”... e, considerando que eu também costumo enfatizar algumas coisas que escrevo utilizando “espaços”... juntamos então... (entre____ e         ) é uma homenagem a ela, que me deu a maior força desde a primeira vez que manifestei a intenção em criar um blog... Simples Assim... (te adoro, Lu)

“De toda a minha literatura... Você é a minha melhor página...”

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quantas Vezes Eu... Você... Nós... Assassinamos O Amor ?

O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia.
Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.
O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.
Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.
Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas.
Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas.
Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.
O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever.
O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.
(Fabrício Carpinejar)

“O amor nunca morre de morte natural... Ele morre porque nós não sabemos como renovar a sua fonte... Morre de cegueira e dos erros e das traições... Morre de doença e das feridas... morre de exaustão, das devastações, da falta de brilho...” (Anais Nin)

Quantas Vezes...?

sábado, 18 de dezembro de 2010

The Blower's Daughter


And so it is…
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is…
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky

I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

And so it is…
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it's
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to leave it all behind?

I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind...
My mind... my mind...
Until I find somebody new…


E então é isso...
como você disse que seria
A vida segue fácil pra mim
A maioria das vezes
E então é isso...
A história mais curta
Sem amor, sem glória
Sem herói no seu céu

Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos de Você
Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos...

E então é isso...
Como você falou que deveria ser
Nós dois esqueceremos a brisa
A maioria das vezes
E então é isso
A água gelada
A filha do vento
A aluna rejeitada

Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos de você
Não consigo tirar meus olhos...

Eu disse que te detesto?
Eu disse que quero deixar tudo para trás?

Não consigo parar de pensar em você
Não consigo parar de pensar em você
Não consigo parar de pensar em você
Não consigo parar de pensar em você
Não consigo parar de pensar em você
Não consigo parar de pensar em você
Meus pensamentos...Meus pensamentos...
Até que eu conheça um novo alguém...
(Damien Rice)

“I can't take my eyes off you… I can't take my mind off you...”
And now, is this the real life…?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Expectativas e Pessoas...


As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas... assim como não estamos aqui para satisfazer as delas...
Temos que nos bastar...
Sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos... porque queremos e nos sentimos bem... nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam... elas se completam... não por serem metades... mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns... alegrias... e vida!

Nada mais a acrescentar...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Brida e a Outra Parte...


– O que é a Outra Parte? – insistiu Brida [...]
– A Outra Parte é a primeira coisa que as pessoas aprendem quando querem seguir a Tradição da Lua – respondeu. – Só entendendo a Outra Parte é que se entende como o conhecimento pode ser transmitido através do tempo. [...]
– Somos eternos, porque somos manifestações de Deus – disse Wicca. – Por isso passamos por muitas vidas e por muitas mortes, saindo de um ponto que ninguém sabe, e nos dirigindo a outro ponto que tampouco sabemos. Acostume-se com o fato de que muitas coisas na magia não são e nunca serão explicadas. Deus resolveu fazer certas coisas de certa maneira, e por que Ele fez isto é um segredo que só Ele conhece.
“A Noite Escura da Fé”, pensou Brida. Ela também existia na Tradição da Lua.
– O fato é que isto acontece – continuou Wicca. – E quando as pessoas pensam em reencarnação, elas sempre se defrontam com uma pergunta muito difícil: se no começo existiam tão poucos seres humanos na face da Terra, e hoje existem tantos, de onde vieram essas novas almas?
                Brida estava com a respiração suspensa. Já fizera esta pergunta a si mesma muitas vezes.
– A resposta é simples – disse Wicca, depois de saborear por algum tempo a ansiedade da menina.   – Em certas reencarnações, nós nos dividimos. Assim como os cristais e as estrelas, assim como as células e as plantas, também as nossas almas se dividem.
"A nossa alma se transforma em duas, estas novas almas se transformam em outras duas, e assim, em algumas gerações, estamos espalhados por boa parte da Terra.”
– E só uma destas partes tem a consciência de quem é? – perguntou Brida. Ela guardava muitas perguntas, mas queria fazer uma de cada vez; esta lhe parecia a mais importante.
– Fazemos parte do que os alquimistas chamam de Anima Mundi, a Alma Mundi, a Alma do Mundo – disse Wicca, sem responder a Brida. – Na verdade, se a Anima Mundi fosse apenas se dividir, ela estaria crescendo, mas também ficando cada vez mais fraca. Por isso, assim como nos dividimos, também nos reencontramos. E este reencontro chama-se Amor. Porque quando uma alma se divide, ela sempre se divide numa parte masculina e numa parte feminina.
“Assim está explicado no livro do Gênesis: a alma de Adão dividiu-se, e Eva nasceu de dentro dele.”
Wicca parou, de repente, e ficou olhando o baralho espalhado sobre a mesa.
– São muitas cartas – continuou –, mas fazem parte do mesmo baralho. Para entendermos sua mensagem, precisamos de todas, todas são igualmente importantes. Assim também são as almas. Os seres humanos estão todos interligados, como as cartas desse baralho.
“Em cada vida temos uma misteriosa obrigação de reencontrar pelo menos uma dessas Outras Partes. O Amor Maior, que as separou, fica contente com o Amor que as torna a unir.
– E como posso saber que é a minha Outra Parte? – ela considerava esta pergunta como uma das mais importantes que fizera em toda a sua vida. [...]
– Correndo riscos – disse para Brida. – Correndo o risco do fracasso, das decepções, das desilusões, mas nunca deixando de buscar o Amor. Quem não desistir da busca, vencerá. [...]
– Podemos encontrar mais de uma Outra Parte em cada vida?
"Sim", pensou Wicca, com uma certa amargura. E quando isso acontece, o coração fica dividido e o resultado é dor e sofrimento. Sim, podemos encontrar três ou quatro Outras Partes, porque somos muitos, e estamos muito espalhados. [...]
– A essência da Criação é uma só – disse. – E esta essência chama-se Amor. O Amor é a força que nos reúne de volta, para condensar a experiência espalhada em muitas vidas, em muitos lugares do mundo.
“Somos responsáveis pela terra inteira, porque não sabemos onde estão as Outras Partes que fomos desde o início dos tempos; se estiverem bem, também seremos felizes. Se estiverem mal, sofreremos, ainda que inconscientemente, uma parcela dessa dor. Mas, sobretudo, somos responsáveis por reunir de volta, pelo menos uma vez em cada encarnação, a Outra Parte que com certeza irá cruzar o nosso caminho. Mesmo que seja por instantes; apenas; porque esses instantes trazem um Amor tão intenso que justifica o resto de nossos dias.”
– Também podemos deixar que nossa Outra Parte siga adiante, sem aceitá-la, ou sequer percebê-la. Então precisaremos de mais uma encarnação para nos encontrar com ela.
“E por causa do nosso egoísmo, seremos condenados ao pior suplício que inventamos para nós mesmos: a solidão.”

Sempre gostei muito desse diálogo entre Brida e sua mestra Wicca... A simplicidade ao tratar deste tema tão complexo, me impressiona... Para todos nós que (acreditando ou não) fazemos parte da Alma do Mundo...
E em especial... um Anjo que (mesmo não entendendo) me ilumina o caminho dentro da Noite Escura...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Segredos...

Preciso te contar um segredo... Mas, é impossível 'falar' de segredos...
Além disso, se assim acontecer, nunca mais será um segredo...
Falar sobre ele também é um crime, pois logo depois, ele morre...
Quando se revela, já não existe mais nenhum segredo...
Ele se transforma em história...
Mesmo assim, eu insisto... e vou contar-lhe um segredo:...
“Segredo.. é o silêncio do Amor amordaçado...”


domingo, 12 de dezembro de 2010

A Lista



Faça uma lista de grandes amigos...
Quem você mais via há dez anos atrás?
Quantos você ainda vê todo dia,
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha,
Quantos você desistiu de sonhar...
Quantos amores jurados pra sempre,
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece,
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria,
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava,
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava,
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava,
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava...
Hoje acredita que amam você...?

                              (Oswaldo Montenegro)
Façamos todos nós...

O Amor e O Tempo


Era uma vez uma ilha onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, o Amor e outros...
Um dia avisaram aos moradores desta ilha que a mesma ia ser inundada.
Apavorado o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem.
Ele disse: 
- Fujam a ilha será inundada!
Todos correram e pegaram seus barquinhos para irem até um morro bem alto.
Quando estava quase se afogando, o Amor correu para pedir ajuda...
Estava vindo a Riqueza, e ele disse:
- Riqueza, me leva com você?
- Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro, você não vai caber.
Passou a Vaidade, e ele disse:
- Vaidade, me leva com você?
- Não posso você vai sujar meu barco novo.
Dai passou a Tristeza:
- Tristeza me leva com você?
- Ah Amor, eu estou muito triste e preciso ir sozinha.
Passou a Alegria... mas, ela estava tão alegre que nem ouvia!
- Já desesperado e achando que ia ficar só, o Amor começou a chorar...
Ai então passou um barquinho, com um velhinho dentro que lhe falou:
- Sobe Amor, eu te levo!
O Amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando no alto do morro, ele perguntou a Sabedoria...
- Sabedoria quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui?
Ela respondeu... o Tempo.
- Mas,  por que só o Tempo me trouxe aqui?
- Porque só o tempo é capaz de entender um grande Amor !!!
(Autor Desconhecido)

Dedicado a todos que, em algum momento, já entenderam a importância do Tempo em nossas vidas...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Relacionamentos...


Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos... que pena... acabou...
- É... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê piti.
Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por pena.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração...
Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar...
Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?
(Arnaldo Jabor)

Hoje, lembrei desse texto... pensei em escrever algo a respeito dele... mas, achei que ele fala por si só...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uma Noite Perfeita: Canções, Poesias, Melodias e... Sorrisos !

Nando Reis. Esse é o nome responsável pelas mais irresistíveis canções compostas na última década. Nenhum compositor brasileiro nos brindou com canções tão ‘redondamente’ bem feitas quanto ele, desde há muito tempo...
Agora, finalmente um show dele aqui em PG (03/12).
Considero Nando Reis um dos principais compositores, não apenas do Pop/Rock nacional, como de toda a música brasileira. Membro original dos Titãs, onde permaneceu por 20 anos como baixista, vocalista, violonista e compositor de algumas pérolas da banda como: Diversão, Homem Primata, Bichos Escrotos, Marvin (versão) e outras mais.
Também em parcerias de grande sucesso com Marisa Monte (Ainda Lembro), Cássia Eller (O Segundo Sol), Skank (Sutilmente), Jota Quest (Do Seu Lado), Guilherme Arantes (Em Suas Mãos), Cidade Negra (Onde Você Mora?)...
Mas, vamos ao show...  
Acompanhado da banda Os Infernais, Nando inicia o show com Sou Dela e segue fazendo uma retrospectiva de sua carreira, ora sozinho ao violão, ora com a banda completa... e assim surgem (não necessariamente nessa ordem) músicas mais fortes como O Segundo Sol, No Recreio, O Mundo é Bão Sebastião... e as mais delicadas como Relicário, Por Onde Andei, Os Cegos do Castelo, All Star, Pra Você Guardei o Amor, Não Vou me Adaptar... e tantas outras mais...
Ainda voltou para o bis apresentando uma amostra do seu novo trabalho, ‘Bailão do Ruivão’, que iniciara turnê nacional na noite anterior na capital paulista. E dá-lhe Frevo Mulher (Zé Ramalho), Whisky a go-go (Roupa Nova), Lindo Balão Azul (Guilherme Arantes)... Até culminar com mais duas de sua autoria que não poderiam faltar: Bichos Escrotos e Do Seu Lado...
Durante 02h10min (em média), Nando desfilou suas belas canções, recheadas de poesias e envoltas nas mais perfeitas melodias para o deleite de nossos ouvidos... já tão agredidos diariamente por tanta coisa que alguns insistem em chamar de música.
Para completar, depois deste êxtase musical... a presença (real) de alguém muito especial... a pessoa por trás da voz... o mais lindo sorriso e que veio para iluminar a noite... (thanks, Miss Smile)

“Corre a lua por que longe vai? Sobe o dia tão vertical, o horizonte anuncia com o seu vitral, que eu trocaria a eternidade por esta noite...”

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vida Longa ao Rock Nacional...


O que esperar de uma banda de rock brazuca com 25 anos de altos e baixos na estrada e que da formação original só ficou o vocalista?
Foi com esta indagação que me dirigi ao Centro de Eventos de PG, na quinta-feira (02/12), para mais uma noite da 21ª München Fest. A última vez que estiveram por aqui e que acompanhei um show deles foi na época do Acústico MTV em 2005. Muito antes disso, lembro de um show no Ginásio de Esportes Oscar Pereira em 1989, com a formação clássica da banda.
Já de início, o costumeiro cartão de visitas com Zoraide mostrou que banda vinha com aquela  “pegada rocker". O que se seguiu foi uma seqüência de hits, pontuada por alguns momentos inesperados, como Ricota (fora do set list original, pedida pelos fãs locais) e os covers já devidamente incorporados pela banda, como Sheena is a punk rocker (Ramones), Paranoid (Black Sabbath), Should I stay or should I go? (The Clash), Até quando esperar (Plebe Rude).
Depois de cerca de 1h40min de show, o ‘hino’ Nós vamos invadir sua praia encerrou a noite mais ‘rockeira’ desta edição da festa.
E a resposta da pergunta inicial do post... Sim, o cinquentão Sr. Roger Rocha Moreira nunca esteve entre os melhores vocalistas do rock nacional, mas como autor de praticamente 100% das músicas do Ultraje aliado a competência da bateria nervosa de Bacalhau (ex Little Quail e Rumbora), a guitarra elegante de Marcos Kleine (Vega) e um dos maiores baixistas do rock nacional em todos os tempos, o mito Mingau (ex Ratos de Porão, Inocentes, 365), a banda (que sempre fez um som alegre e debochado) ainda é capaz de divertir (e muito) os amantes do bom e velho rock nacional dos 80’s.


“Se a gente tá assim, comendo capim é porque a gente quer... E se não quiser, nós somos livres... Independente Futebol Clube...”