quinta-feira, 26 de maio de 2011

Prece para Quem se Ama...


“Desejo que a sua vida inteira seja abençoada, cada pequenino trecho dela, em toda a sua extensão. Que cada bênção abrace também as pessoas que ama e seja tão vasta que leve abraço a outros tantos seres, sobretudo àqueles que mais sofrem, seja lá por que sofrem.
Desejo que os nós que apertam o seu coração sejam gentilmente desatados e que os sentimentos que os formaram se transformem na abertura capaz de criar belos laços de afeto.
Desejo que o seu melhor sorriso, esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em Você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.

Desejo que volte para o seu mar quantas vezes forem necessárias até encontrar o seu tesouro. Que quando encontrá-lo, não seja avarento. Que descubra maneiras para compartilhar a sua felicidade, o jeito mais gostoso para se expandir a riqueza.
Desejo que quando os ventos da mudança ventarem mais forte, e sentir medo de ser carregado junto com tudo o que parecerem arrastar, Você já conheça o lugar onde nada pode arrastá-lo.
Que já saiba maneiras de respirar mais macio, quando as circunstâncias lhe encurtarem o fôlego.
Que, com o passar do tempo, a sua alma se torne cada vez mais maleável, mas que seja firme o bastante para nunca desistir de Você.

Desejo que tudo o que mais lhe importa floresça. Que cada florescimento seja tão risonho e amoroso que atraia os pássaros com o seu canto, as borboletas com as suas cores, o toque do sol com seu calor mais terno, e a chuva que derrama de nuvens infladas de paz.
Desejo que, mais vezes, além de molhar só os pés, Você possa entrar na praia da poesia da vida com o coração inteiro e brincar com a ideia que cada onda diz.
Que, ao experimentar um caixote ou outro, não se arrependa por ter entrado na água, nem desista de brincar. Todo mundo experimenta um caixote ou outro, às vezes um monte deles, quando se arrisca a viver. O outro jeito é estar morto. O outro jeito é não sentir.

Desejo que não tenha tanta pressa que esqueça de colher estrelas com os olhos, nas noites em que o céu vira jardim, e levar para plantar no seu coração as mudas daquelas mais luzentes.
Que tenha sabedoria para encontrar descanso e alimento nas coisas mais simples da vida.
Que a cada manhã a sua coragem acorde bem juntinho de Você, sorria pra Você, e o convide para viverem uma história toda nova, apesar do cenário aparentemente costumeiro.
Que tenha saúde no corpo, saúde na alma, saúde à beça.

Desejo que encontre maneiras para ser feliz no intervalo entre o instante em que cada dia acorda e o instante em que ele se deita pra dormir, porque a verdade é que a gente não sabe se tem outro dia.
Que quanto mais passar a sua alma a limpo, mais descubra, mais desnude, mais partilhe, com medo cada vez menor, a beleza que desde sempre Você é.
Que se sinta livre e louco o bastante pra deixar a sua essência florir.

Não importa quanto tempo passe... não importa onde eu esteja... não importa onde esteja Você...
Abra os olhos pra dentro... e ouça...
O meu coração estará dizendo esta mesma prece de Amor... para o seu...
Amor incondicional... exatamente como neste instante...
Não importa o quanto a gente mude... o quanto a distância aparente nos afastar...
Isto que sinto por Você... eu sei... não muda nunca mais...!”

                                                                                  (Ana Jácomo)

Simples assim...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Gente...



“A gente sempre exige mais das pessoas e das coisas que quer bem... as que queremos mal ou simplesmente não queremos... nos são indiferentes...”
                                                                                  (Caio Fernando Abreu)

domingo, 22 de maio de 2011

O medo de te perder...


“Tenho certeza que não te amo...
Amo quem eu quero que você seja!
Me apaixonei por quem eu quero que você se transforme... mas, eu sei que não amo você.
Mas, então... por que tanto medo de te perder?
E não é perder pra outra...
Porque é como se eu soubesse que no fundo... você é meu... mesmo se estiver com outra em teus braços.
Eu tive medo de te perder... de perder tua vida.
Queria entender por que meu subconsciente ligou o medo de perder alguém amado... a você.
Por que ele ligou o sentimento de tudo perdido... a você.
A falta... a você. O desespero... a você.
Aquele pesadelo... me deixou bamba das pernas. Me deixou medrosa e desesperada.
A possibilidade de nunca mais te ver... doeu no peito.
E só de pensar que... a qualquer momento... você pode ir embora de mim... do mundo...
Eu fecho os olhos... e... respiro fundo. Boto tudo a perder.
Deixo claro pra você... que eu tenho medo... medo de nunca poder te dizer... que eu acredito em você.
Medo de que a gente... nunca mais recupere aquele abraço... que eu achava tão gostoso... e... com o tempo... foi perdendo o sabor...
Medo de nunca poder dormir de conchinha contigo e esquecer do mundo lá fora.
Medo de nunca conseguir te dizer que... eu nem sei por que... mas, eu penso em você todos os dias...
E sinto... que você é especial pra mim... de alguma forma.
Quando me vi diante do susto... o susto de nunca mais poder sentir raiva de você... porque você nunca mais ia poder me falar todas aquelas bobagens que me tiram do sério.
O susto de nunca mais poder sentir nojo de você... porque você nunca mais ia ter uma nova namoradinha que fosse tão igual a todas as outras.
O susto de não poder te olhar nos olhos... e... saber que você tá lendo tudo que eu sinto.
Eu tive tanto medo de te perder... que nem me importei de colocar toda aquela crosta dura e impenetrável que eu criei entre a gente... a perder.
Nem me importei de te falar... que é agoniante e desesperador... saber que você não existe mais...
Eu prometo! Prometo que hoje... quando colocar minha cabeça no travesseiro... eu vou orar...
Vou orar por você. Pra que Deus te proteja em qualquer situação.
Vai ser um fardo muito duro de carregar... se eu nunca mais puder... rir contigo e... me encontrar no teu coração.
Vai ser duro saber que ‘nunca mais’... mesmo que seja esse... meu inútil desejo.
E... eu... sinceramente... nem sei por que tudo isso.
Eu... que não amo você... e... morro de medo... de te perder...!”

                                                                                    (Natália Carneiro)

Simples assim...

sábado, 21 de maio de 2011

Angels


I sit and wait...
There’s an angel contemplate
My fate
And do they know
The places where we go
When we’re
Gray and old?
’Cause I’ve been told
That salvation
Lets their wings unfold
So, when I’m lying
In my bed
Thoughts running
Through my head
And I feel the Love is dead
I’m loving angels instead

And through it all
She offers me protection
A lot of Love and affection
Whether I’m right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won't break me
When I come to call
She won’t forsake me
I’m loving angels instead

When I’m feeling weak
And my pain walks
Down a one way street
I look above
And I know I’ll always be
Blessed with Love
And as the feeling grows
She breathes flesh to my bones
And when Love is dead
I’m loving angels instead

And through it all
She offers me protection
A lot of Love and affection
Whether I’m right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won't break me
When I come to call
She won’t forsake me
I’m loving angels instead...

Eu sento e espero...
Há um anjo que contempla
Meu destino
E eles conhecem
Os lugares onde nós vamos
Quando estivermos
 Grisalhos e velhos?
Pois me foi dito
Que a salvação
Deixa as asas deles estendidas
Então, quando eu estiver deitado
Na minha cama
Pensamentos correndo
Pela minha cabeça
E eu sinto que o Amor está morto
Estou amando anjos em vez disso

E em meio a tudo isso
Ela me oferece proteção
Muito Amor e afeição
Esteja eu certo ou errado
E descendo a cachoeira
Onde quer que isso possa me levar
Eu sei que a vida não me arruinará
Quando eu vier chamar
Ela não me abandonará
Estou amando anjos em vez disso

Quando estou me sentindo fraco
E minha dor caminha
Por uma rua de mão única
Eu olho para cima
E sei que eu sempre serei
Abençoado com Amor
E conforme o sentimento cresce
Ela sopra carne aos meus ossos *
E quando o Amor estiver morto
Estou amando anjos em vez disso

E em meio a tudo isso
Ela me oferece proteção
Muito Amor e afeição
Esteja eu certo ou errado
E descendo a cachoeira
Onde quer que isso possa me levar
Eu sei que a vida não me arruinará
Quando eu vier chamar
Ela não me abandonará
Estou amando anjos em vez disso...

* é uma analogia com a passagem bíblica em que Deus cria Adão e com um sopro lhe dá a vida. Assim como ela (o Anjo) também lhe dá.

(Song by: Williams / Chambers; Performed by: Robbie Williams)


“I’m Loving an Angel who contemplate my fate…”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Minha Dor...


“Minha dor... guardo comigo.
Aprendi a ser assim desde muito nova ainda.
Você pode me olhar e não fazer a mínima ideia do que se passa aqui dentro. Você pode achar que estou feliz ou que acabei de ganhar na mega-sena quando na verdade acabei de perder uma pessoa que amava.
Choro quando escrevo e escrevo quando quero chorar.
Minha história ninguém conhece. Minhas agonias, meus amores perdidos, meus desencontros com o meu próprio mundo. Guardo comigo.
Não sei se isso é bom ou ruim. Tem gente que diz que falar ajuda a “colocar pra fora o que te faz mal”. Como vomitar em alguém. Despejar um balde de lixo na cabeça de alguém que não tem nada com isso. Não gosto dessa ideia. Sou meio homem nessas horas.
Prefiro entrar na minha caverna, ficar muda sem falar com ninguém e resolver o assunto na minha cabeça. Coisas que aprendi numa cidade pequena onde as pessoas precisam viver de aparência. Estar, a todo momento, mostrando que está tudo bem, que a vida é boa, que o Amor é lindo, que ninguém tem problemas em casa.
Aprendi muito cedo a disfarçar minha dor.
Hoje não aceito qualquer coisa. Já aceitei demais. Não tenho que aceitar mais nada que alguém queira me impor sem meu consentimento. Aceitei calada as mazelas da vida, que desciam arranhando goela abaixo. Não aceito mais nada.
Desculpe... não posso mais. Dói. Fere. Corta...
Mas depois cicatriza. E toda cicatriz é uma pele mais forte. Mais resistente. Menos sensível. Segundo a Wikipédia, “a cicatrização alivia a dor do corte, pois a pele se fecha novamente e só fica a marca do machucado.”
Concordo. Alivia a dor e depois fica a marca do que foi machucado.
Não aceito que me julguem sem me conhecer.
Não aceito que me conheçam pelo meu sorriso ou pela falta dele.
Se eu te contar minha vida, ouça sem me interromper. Não me dê conselhos, pois o que você terá ouvido são apenas histórias e não sentimentos. Demonstre compaixão, mas jamais tenha dó de mim. Não vou me fazer de vítima, muito menos assumir uma culpa que não for minha.
Não me diga onde errei. Eu sei. Conheço meus acertos mais louváveis e meus erros mais repulsivos. Se der errado, vivo meu luto de novo.
Não me importo. Vai doer. Vai ferir. Vai cicatrizar e formar uma casquinha que depois sai só de passar a mão de leve como quem toca um mosquito do corpo.
Bem ou mal, minha história me fez ser quem sou. Viveria cada segundo de novo como se fosse uma despedida.
Talvez eu cometesse os mesmos erros. Talvez eu cometesse outros erros. Mas, jamais passaria impune até aqui.
Cada um sabe da sua história... e só isso importa.
Por isso... guardo comigo minha dor... minhas agonias e meus pesadelos mais tenebrosos.
Divido as alegrias, as conquistas e os sonhos mais altos.
Escrevo sobre o que eu sinto. Escrevo como uma forma de despejar meu lixo na cabeça de alguém. Acho mais limpo e igualmente purificador.
Escrevo porque dor não cabe no papel... ou eu não saberia explicar...
E dessa forma... minha dor continua... só minha...
Guardo comigo...!”
                                                                                        (Brena Braz)

“Meu Amor... também... guardo comigo...”

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Chorei...


“Ontem chorei...
Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser.
Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido.
Pelo que queríamos que fosse... e não foi.
Pela renúncia. Por valores não dados.
Por erros cometidos. Acertos não comemorados.
Palavras dissipadas. Versos brancos.
Chorei pela guerra cotidiana...
Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos.
Pelo amor derramado...
Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido.
Pelo respeito empoeirado em cima da estante.
Pelo carinho esquecido... junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa.
Pelos sonhos desafinados... estremecidos... e... adiados.
Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa... culpa.
Por tudo que foi... e voou.
E não volta mais... pois, que hoje... é já outro dia...
Chorei...”
                                                          (Caio Fernando Abreu)

“I don’t wanna cry anymore...”

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Fundamental é mesmo o Amor...


Quando fiz o post anterior “Dizer o Amor...” com o texto da Ana Jácomo, fiquei impressionado com a força e a simplicidade da verdade ali existente... “Se você ama... diga que ama!”
Isso é muito certo mesmo... porque o Amor é tão fundamental em nossas vidas... quanto a sua própria expressão deveria ser...
Amar... é verbo que necessita ser conjugado...

Então... a partir disso, hoje vamos falar um pouco mais sobre o Amor...
Isso me lembra uma canção do maestro Tom Jobim, que diz: “Fundamental é mesmo o Amor... É impossível ser feliz sozinho...” (Wave, 1967)
Acho que este  trecho traz duas verdades... tão absolutas quanto antagônicas... diria até que vai daquilo que eu concordo integralmente (primeira parte) ao que discordo totalmente (segunda parte)...

Pois, sim... o Amor é fundamental... mas, dá pra ser feliz sozinho também...

Porque o Amor sobre o qual eu escrevo neste momento é o sentimento maior de todos... aquele que move o mundo... e as pessoas... em nome do qual são realizados desde os mais belos atos... até as maiores atrocidades da humanidade...
O Amor é sempre inteiro... e se basta... por si só.
Ele doa o que há de melhor em si... mesmo quando não recebe nada em troca.
Ele independe de ser aceito... compreendido... ou mesmo, acreditado pelos outros.
O que eu quero dizer é que o Amor é um só... mas, você pode amar de muitas maneiras... ao longo da vida...
Amor é Amor... e existe! Desde sempre... é vivo... é humano... é Divino (este, absoluto).
Seja pelos pais... pelos filhos... pelos irmãos... pelos amigos... entre os ‘enamorados’...
O que varia... são os tipos... frequências... graus... nuances... formas... de Amor...
Não se pode nem mesmo compará-los... seria um desrespeito ao sentimento maior...
Assim... não há que se restringir o uso da palavra... e, sim... ampliar...

Muitas pessoas acreditam que a felicidade está apenas em serem amadas... naquilo que recebem... como é ‘pequeno’ pensar assim... isso não é “nada”...
Enquanto que... Amar é “tudo”... é a possibilidade de se sentir realmente vivo...
Acredito que somente quem é capaz de sentir isso, quem ousar viver dessa forma, se entregar assim, se doar desse jeito... pode, de alguma maneira, se aproximar daquilo que costumamos chamar de felicidade...

Amor... palavra essa tão banalizada nesses tempos atuais... tão restrita ao lugar comum... parece tão fácil para as pessoas dizerem: “Eu Te Amo”, sem sentir de verdade...
Afinal de contas... amanhã irão repetir novamente para outra pessoa... e outra... e outra...
Textos decorados... vazios... sem cor... sem alma... sem sentimento...

O Amor é tão mais que isso...
O Amor é muito maior...  que uma pessoa tentando ‘prender’ a outra do seu lado... ‘anular’ a outra em nome de um suposto sentimento... ‘consumi-la’ em ciúmes, das maneiras mais inexplicáveis...
O Amor tem que ser incondicional... não há o que ser cobrado do outro... tem que nascer livre...
Não se ama por decreto... por obrigação... mesmo a reciprocidade não é necessária no Amor!
Pode-se amar somente de um lado... e ainda...  sim, ser Amor.
Tudo bem... não há uma ‘relação conjugal’ assim... mas, há Amor.
Nem todo Amor tem que se transformar em relacionamento “par”... casal... amantes...
Por isso... em nossa vidas... no dia a dia... é possível ser feliz sozinho... Sim!
Mas, nunca sem Amor... pois, sem ele... nada teria graça... a vida perderia o verdadeiro sentido... e então... não sentiríamos mais nada...!

                                                                                                               (MCM)

"Amar não dói... o que dói são nossas impossibilidades..."

domingo, 15 de maio de 2011

Dizer o Amor...


“Se você ama... diga que ama!
Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe.
Se sabe... maravilha... mas, esse é um conhecimento que nunca está concluído... pede inúmeras e ternas atualizações.
Economizar Amor é avareza... coisa de quem funciona na frequência da escassez... de quem tem medo de gastar sentimento... e lhe faltar depois.
É terrível viver contando moedinhas de afeto...
Há Amor suficiente. Há Amor para todo mundo. Há Amor para quem quer se conectar com ele.
Não perdemos quando damos... ganhamos junto.
Quanto mais a gente faz o Amor circular... mas Amor a gente tem.
Não é lorota... basta sentir nas interações do dia-a-dia... esse nosso caderno de exercícios.
Se você ama... diga que ama!
A gente pode sentir que é amado... mas, sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir.
É música de qualidade. Tão melodiosa... que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar... sentimos uma vontade imensa de pedir... "Diz de novo...?"
Dizer não dói... não arranca pedaço... requer poucas palavras... e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra... sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo.
Sim... dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho... com a bobagem do ‘só-digo-se-o-outro-disser’... com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas... que a gente cria ao longo do caminho... e quando percebe, mais parecem uma muralha.
Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida... de nós mesmos... do Amor...
Se você ama... diga que ama!
Diga o seu conforto... por saber que aquela vida e a sua vida... se olham amorosamente... e têm um lugar de encontro.
Diga a sua gratidão... o seu contentamento.
A festa que acontece em você... toda vez que lembra que o outro existe.
E se for muito difícil dizer com palavras... diga de outras maneiras... que também possam ser ouvidas... prepare surpresas... borde delicadezas no tecido, às vezes áspero, das horas...
Reinaugure gestos de companheirismo... mas, não deixe para depois...
Depois... é um tempo sempre duvidoso.
Depois... é distante daqui.
Depois... é sei lá...”
                                                                        (Ana Jácomo)

E... é bordando essas delicadezas... que escrevo... que Te Amo...

sábado, 14 de maio de 2011

Amor Anarquista...


    “Porque eu te amo, tu não precisas de mim.
      Porque tu me amas, eu não preciso de ti.
      No amor, jamais nos deixamos completar.
      Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários...”

                          (Roberto Freire em Declaração do Amor Anarquista)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

How Could An Angel Break My Heart



I heard he song a lullaby
I heard he song it from his heart
When I found out, thought I would die
Because that lullaby was mine
I heard he sealed it with a kiss
He gently kissed
Her cherry lips
I found that so hard to believe
Because his kiss belonged to me

How could an angel break my heart ?
Why didn't he catch my falling star ?
I wish I didn't wish so hard
Maybe I wished
Our love apart
How could an angel break my heart

I heard her face was
White as rain
Soft as a rose that blooms in May
He keeps her picture in a frame
And when he sleeps he calls her name
I wonder if she makes him smile
The way he used to smile at me
I hope she doesn't make him laugh
Because his laugh belongs to me

How could an angel break my heart ?
Why didn't he catch my falling star
I wished I didn't wish so hard
Maybe I wish
Our love apart
How could an angel break my heart

Oh, my soul is dying, it's crying
I'm trying to understand
Please, help me

How could an angel break my heart ?
Why didn't he catch my falling star
I wish I didn't wish so hard
Maybe I wished
Our love apart
How could an angel break my heart ?

Eu ouvi ele cantar uma canção de ninar
Eu ouvi ele cantá-la de dentro do seu coração
Quando eu descobri, pensei que morreria
Porque aquela canção de ninar era minha
Eu ouvi ele selá-la com um beijo
Ele carinhosamente a beijou
Com  seus lábios de cereja
Eu achei isso tão difícil de acreditar
Porque os beijos dele pertenciam a mim

Como pôde um anjo quebrar meu coração ?
Porque ele não pegou minha estrela cadente ?
Eu gostaria de não ter desejado tanto
Talvez eu tenha desejado que
Nosso amor se separasse
Como pôde um anjo quebrar meu coração ?

Eu ouvi que o rosto dela era
Branco como a chuva
Macio como uma rosa que floresce em maio
Ele mantém o retrato dela em uma moldura
E quando ele dorme ele chama o nome dela
Eu me pergunto se ela o faz sorrir
Do modo que ele costumava sorrir para mim
Eu espero que ela não o faça rir
Porque o riso dele pertence a mim

Como pôde um anjo quebrar meu coração ?
Porque ele não pegou minha estrela cadente ?
Eu gostaria de não ter desejado tanto
Talvez eu tenha desejado que
Nosso amor se separasse
Como pôde um anjo quebrar meu coração ?

Oh, minha alma está morrendo, está chorando
Eu estou tentando entender
Por favor, me ajude

Como pôde um anjo quebrar meu coração ?
Porque ele não pegou minha estrela cadente ?
Eu gostaria de não ter desejado tanto
Talvez eu tenha desejado que
Nosso amor se separasse
Como pôde um anjo quebrar meu coração ?

  (Song by: Toni Braxton / Babyface; Performed by: Toni Braxton & Kenny G)

So… How could an Angel break my heart ?