segunda-feira, 22 de julho de 2013

Imensidão da Alma

“O importante é a imensidão da alma...
      Com seus tempos...
         Suas montanhas...
             Seus desertos de silêncio...
                 Seus degelos...
                     Suas flores dependuradas...
                          Suas águas adormecidas.
   Tudo isso é uma garantia invisível e sublime.
             Nela se baseia a sua felicidade,
                      E dela... você não pode se separar.”

                                                            (Antoine de Saint-Exupéry)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A Busca do Sábio



O abade Abraão soube que perto do mosteiro de Sceta havia um sábio. Foi procurá-lo e perguntou:
– Se hoje você encontrasse uma bela mulher em sua cama, conseguiria pensar que não era uma mulher?
– Não,
- respondeu o eremita - mas conseguiria me controlar.
O abade continuou:
– E se descobrisse moedas de ouro no deserto, conseguiria ver este ouro como se fossem pedras?
– Não, mas conseguiria me controlar para deixá-lo onde estava.
Insistiu Abraão:
– E se você fosse procurado por dois irmãos: um que o odeia e outro que o ama, conseguiria achar que os dois são iguais?
Disse o ermitão:
– Mesmo sofrendo, eu trataria o que me ama da mesma maneira que o que me odeia.
Naquela noite, ao voltar para o mosteiro de Sceta, Abraão comentou com seus noviços:
– Vou lhes explicar o que é um sábio... É aquele que, ao invés de matar suas paixões, consegue controlá-las...
                                                                                                         (Paulo Coelho)

 Que a sabedoria esteja sempre conosco...

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Dizeres...

         “Você diz que ama a chuva...
                     Mas, você abre seu guarda-chuva quando chove.
           Você diz que ama o sol...
                     Mas, você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
           Você diz que ama o vento...
                     Mas, você fecha as janelas quando o vento sopra.
           É por isso que eu tenho medo...
                      Você também diz que me ama…”

                                                                     (atribuído a William Shakespeare)