“Existe uma Lua
Entalada na minha garganta,
Estancada no silenciar de grandes apelos.
Inquieta, finge-se livre.
Por vezes, seu brilho escapa-me pelos olhos.
Por outras, ilumina minha noite de dentro.
E sinto essa Lua tamanha, engasgada,
Ilhada em profundos soluços,
Flutuando em doces suspiros.
Foge agora, foge a toda hora,
E, para trás, somente vestígios de luz.”
Entalada na minha garganta,
Estancada no silenciar de grandes apelos.
Inquieta, finge-se livre.
Por vezes, seu brilho escapa-me pelos olhos.
Por outras, ilumina minha noite de dentro.
E sinto essa Lua tamanha, engasgada,
Ilhada em profundos soluços,
Flutuando em doces suspiros.
Foge agora, foge a toda hora,
E, para trás, somente vestígios de luz.”
(Adriana Cochrane)
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