sábado, 28 de setembro de 2013

Broken Wings

Baby, don’t understand
Why we can’t just
Hold on to each other’s hands
This time might be the last I fear
Unless I make it all too clear
I need you so…
 
Take these broken wings
And learn to fly again
Learn to live so free
When we hear the voices sing
The book of love will open up
And let us in
Take... these broken wings
 
Baby, I think tonight
We can take what was wrong
And make it right
Baby, it’s all I know
That you’re half of the flesh
And blood makes me whole
I need you so…
 
So, take these Broken Wings
And learn to fly again
Learn to live so free
When we hear the voices sing
The book of love will open up
And let us in
(let us in)
(let us in)
 
Baby, that’s all I know
That’s you’re half of the flesh
And blood makes me whole
 
So, take these broken wings
And learn to fly again
Learn to live so free
When we hear the voices sing
The book of love will open up
And let us in
 
Take these broken wings
You got to learn to fly
Learn to live love so free
When we hear the voices sing
The book of love will open up for us
And let us in…
Baby, eu não entendo
Porque nós não conseguimos
Simplesmente nos dar as mãos
Eu temo que esta pode ser a última vez
A não ser que eu deixe tudo muito claro
Eu preciso muito de você...
 
Pegue estas asas partidas
E aprenda a voar novamente
Aprenda a viver tão livre
Quando ouvirmos as vozes cantarem
O livro do amor vai se abrir
E nos deixar entrar
Pegue... estas asas partidas
 
Querida, acho que esta noite
Nós podemos pegar o que estava errado
E fazê-lo certo
Querida, é tudo que eu sei
Que você é a metade feita de carne
E do sangue que me faz completo
Eu preciso muito de você...
 
Então, pegue estas asas partidas
E aprenda a voar novamente
Aprenda a viver tão livre
Quando ouvirmos as vozes cantarem
O livro do amor vai se abrir
E nos deixar entrar
(nos deixar entrar)
(nos deixar entrar)
 
Baby, isto é tudo que eu sei
Que você é a metade feita de carne
E do sangue que me faz completo
 
Então, pegue estas asas partidas
E aprenda a voar novamente
Aprenda a viver tão livre
Quando ouvirmos as vozes cantarem
O livro do amor vai se abrir
E nos deixar entrar
 
Pegue estas asas partidas
E aprenda a voar novamente
Aprenda a viver tão livre
Quando ouvirmos as vozes cantarem
O livro do amor vai se abrir para nós
E nos deixar entrar...
 
(Song by: R. Page / S. George / J. Lang; Performed by: Mr. Mister)
 
“So, take these broken wings…”
 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Eu sei... mas não devia...


Eu sei que a gente se acostuma.
Mas... não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
E porque não tem vista... logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora... logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas... logo se acostuma a acender mais cedo a luz.
E porque à medida que se acostuma... esquece o sol... esquece o ar... esquece a amplidão.
(...)
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone... Hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas... sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado... quando precisava tanto ser visto.
(...)
A gente se acostuma a coisas demais... para não sofrer.
Em doses pequenas... tentando não perceber... vai afastando uma dor aqui... um ressentimento ali... uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio... a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada... a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro... a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer... a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma... para não se ralar na aspereza... para preservar a pele.
Se acostuma... para evitar feridas... sangramentos... para esquivar-se da faca e da baioneta... para poupar o peito.
A gente se acostuma... para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta... e que... de tanto acostumar... se perde de si mesma.

                                                                                                                 (Marina Colasanti)

“É... a gente se acostuma mesmo! Mas... não devia!!”