sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um Amor sem explicação...


“Não ame pela beleza... pois um dia ela acaba.
Não ame por admiração... pois um dia você se decepciona.
Ame apenas!
Pois o tempo... nunca pode acabar
Com um Amor sem explicação...”

                                                      (Madre Teresa de Calcutá)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Liberdade...


“A busca da liberdade é a única força que eu conheço.
Liberdade... de voar... até aquele infinito lá fora.
Liberdade... para se dissolver... para decolar... para ser como a chama de uma vela.
Que... mesmo diante da luz de um bilhão de estrelas... permanece intacta.
Porque... jamais pretendeu ser mais do que é...
...Uma simples vela!”

                                                                         (Carlos Castañeda)

Simples assim...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Deixe aflorar toda sua doçura...

“Às vezes, fico me perguntando... por que é tão difícil ser transparente ?
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero... não enganar os outros.
Mas, ser transparente... é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor... de ser frágil... de chorar... de falar do que a gente sente...
Ser transparente... é desnudar a alma... é deixar cair as máscaras... baixar as armas... destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar.
Ser transparente... é permitir que toda a nossa doçura aflore... desabroche... transborde!
Mas, infelizmente... quase sempre... a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão... à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta... às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser.
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas... a simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos... que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos... preferimos assim... manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E assim... vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras... em falsas atitudes... em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas... mas, apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso Amor mais intenso e não-contaminado.
Com o passar dos anos... um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura... compaixão...
A compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos.
Daquilo que pulsa e grita dentro de nós... mas, que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar... descontar... agredir... acusar... criticar... e julgar... do que simplesmente dizer:
- Você está me machucando... pode parar, por favor!
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco... é ser bobo... é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração... poderíamos evitar tanta dor... tanta dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro... não conter a gargalhada... não esconder tanto o nosso medo... não desejar parecer tão invencíveis...
Que consigamos não tentar controlar tanto... responder tanto... competir tanto...
Que consigamos docemente viver... sentir... Amar...”

                                                                                                (Rosana Braga)

Simples assim...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Você existe em mim...


“Eu te amei muito...
Nunca disse... como você também não disse... mas acho que você soube.
Pena que as grandes e as cucas confusas... não saibam amar.
Pena também que a gente se envergonhe de dizer... a gente não devia ter vergonha do que é bonito.
Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo... e que então tudo vai ser mais claro... que não vai mais haver medo... nem coisas falsas.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe... e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você... e voltei... e tornei a fugir.
São coisas difíceis de serem contadas... mais difíceis talvez, de serem compreendidas.
Se um dia a gente se encontrar de novo, em Amor, eu direi delas... caso contrário, não será preciso.
Essas coisas não pedem resposta... nem ressonância alguma em você...
Eu só queria que você soubesse... do muito Amor e ternura que eu tinha... e tenho... pra você.
Acho que é bom a gente saber... que existe desse jeito em alguém...
Como Você... existe em mim...”

                                                            (Caio Fernando Abreu)

Simples assim...